- +1(044) 123 456 789
- 27 Divi ST, Berlin, Germany
- [email protected]
A PALAVRA DE DEUS é a verdadeira profecia para a nossa geração. Pois, “toda ESCRITURA divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra”. Ela (PALAVRA) é inerrante, é viva e eficaz, é pura, da sabedoria aos simples, é poderosa, é cura, é força e graça, e edifica. Não produz engano ou confusão, não destrói a fé, mas eleva a fé, não corrompe, mas denúncia a corrupção, não alimenta falsa esperança, mas constrói a verdadeira espera – no FILHO DO HOMEM.
No altar de cada igreja há um púlpito – o lugar mais sagrado em nossos dias. Pois, sobre ele é “ministrada” a santa e poderosa PALAVRA do Criador e eterno Deus Jesus Cristo. No púlpito ocorre o momento mais sublime e glorioso do culto – o instante que Deus vai falar conosco por meio da sua PALAVRA. E, Deus continua a falar conosco, de forma fantástica e muito especial na especificidade e na medida que cada sujeito necessita. Renovando alianças, o espírito, curando o físico, o emocional de cada um segundo seu poder.
Mas, tem se levantado de forma muito sorrateira e sutil em todos os púlpitos espalhados pelo mundo um espírito da falsa profecia, dizendo que Deus falou, quando Ele não falou. Verdadeiramente um espírito de [1]Balaão. Mensagens encomendadas e preparadas como um produto para atender os anseios daquela comunidade. Frases de efeito, cuidadosamente estudadas para produzirem reações e emoções falsas nos que a ouvem. Construindo um ethos discursivo de homens de Deus, santos e irrepreensíveis quando não passam de psêudos-sacerdotes como os filhos de Eli.
Espere um segundo, há uma grande diferença quando Deus fala e o homem fala. Quando Deus fala por meio da palavra expositiva, clara e explicada é gerado dentro de nós temor e tremor, respeito e anseio por mais do SENHOR em nós. Agora, quando homem fala, em nós é gerado dúvidas, desinteresse por Deus e sua palavra, pois não vemos a hora de terminar, são oferecidos bens de toda ordem e promessas infundadas nas escrituras, além de levar o ouvinte a emoções de sarcasmo e choro ligado a experiências do cotidiano. Quando Deus fala a nossa vida se transforma literalmente do interior para o exterior e não o contrário.
O espírito da falsa profecia nos púlpitos das igrejas tem se revelado nos últimos dias assediando homens e mulheres que foram chamados por Deus para essa santa vocação, levando-os ao abismo espiritual. Por meio das mídias sociais como Facebook, Instagram e Youtube esse espírito tem se propagado gerando psêudos-padrões de bons e maus pregadores. Imprimindo falsas modas, cortes de cabelo, roupas e sapatos espalhafatosos; tom de voz e ritmo na hora de falar; como diz o apóstolo Judas no versículo 11 “…foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá”. Sem falar dos altos cachês que as igrejas pagam por estes “artistas da pregação” que vivem apenas de enganar e serem enganados.
Não se deixe enganar! Você com toda certeza já presenciou em sua vida cristã, uma experiência sem igual, por meio de uma exposição verdadeira e poderosa da Bíblia Sagrada: Lida, explicada dentro dos seus limites, contextualizada e aplicada. Quando se expõe a Palavra de Deus, precisamos primeiro ter a sensibilidade de ouvir a voz de Deus no que Ele quer falar para o seu povo. Não podemos usar o texto sagrado operando-o com a premissa ou a ideologia que queremos transmitir para o povo. Ou seja, não pode ser a minha voz na voz de Deus, deve ser a voz de Deus em minha voz. Por isso, antes de falar, ouça o que Deus quer realmente falar.
Desse modo, tendo em vista tudo o que vimos até aqui, reflita e ore pelos púlpitos das igrejas, a fim de termos homens de Deus, falando a palavra de Deus, com temor e tremor diante do povo do SENHOR.
[1] Foi um falso profeta que vendeu seus serviços a um rei pagão, e que aconselhou a seduzir a Israel a comprometer a fé por meio da idolatria e imoralidade (Nm 22.5,7;25.1,2 e Ap 2.14).